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Felipe Ferreira da Silva

sexta-feira, 18 de maio de 2012




Pra que falar se estarei talvez, me declinando? É doloroso demais e eu sei que as pessoas não vão entender, eu guardo pra mim, eu vou colocando e acumulando tudo no meu coração, até o balde transbordar… O balde transborda todas as noites quando em silêncio eu vou me deitar… O balde transborda sempre que com olhos baixos eu te vejo, transborda quando me sinto só… Eu fico por aí, vagando, buscando algum sorriso, tentando me distrair. As vezes eu consigo, as vezes não. Então você volta a me perseguir mesmo quando é apenas palavras, mesmo quando não dá para ouvir nada. Eu tento ignorar a vontade de te ver, de te abraçar, tocar como antes, mas as coisas mudaram, sempre mudam e a gente nunca aprende. Eu estou tentando ser forte, ou parecer forte. Estou sendo aquilo que eu não sabia que aguentaria. Nessas palavras meio sem rumo, vou escrevendo o caminho que agora estou seguindo e mesmo que nenhuma outra pessoa entenda, talvez você, que me conhece, que me compreendeu e me explicou tantas coisas, possa me dizer as razões de tudo isso. Eu nunca entendi, talvez eu não esteja entendendo… Espero um dia entender você. Se não for possível, espero ao menos, um dia te esquecer.

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